Reunião entre secretarias discutiu estratégias para o enfrentamento à dengue no Distrito Federal e nas regiões do Entorno
Representantes das secretarias de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e de Goiás (SES-GO) reuniram-se, nesta terça-feira (16), para discutir medidas eficazes no combate à dengue na região do DF e Entorno.
“Essa abrangência visa organizar o fluxo e as informações desses usuários para que possamos adotar a política mais adequada”Luciano Moura, subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde de GO
“Precisamos fomentar esse trabalho conjunto entre o DF e Goiás”, enfatizou a titular da pasta no DF, Lucilene Florêncio. “Para isso, juntamos aqui profissionais de grande expertise e com muita vontade de trabalhar. Desejo que possamos realizar ações que tenham como foco a população e os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] tanto no DF quanto em Goiás.”
Durante a reunião, o subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde de GO, Luciano Moura, ressaltou a necessidade de organizar o fluxo de informações de pacientes que transitam entre as duas regiões: “Temos os pacientes que moram em Goiás, mas que passam o dia no DF e vice-versa. Diante disso, precisamos pensar em ações conjuntas, abrangendo tanto a assistência quanto a vigilância. Essa abrangência visa organizar o fluxo e as informações desses usuários para que possamos adotar a política mais adequada”.
Informações compartilhadas
O superintendente de planejamento da SES-GO, Rasível dos Reis Júnior, apresentou as diretrizes da pasta: “Montamos gabinetes de crise nos hospitais, nas UPAs [unidades de pronto atendimento] e nas secretarias municipais de Saúde para conseguirmos as informações em tempo real em cada uma das localidades”.
O município de Águas Lindas de Goiás, vizinho ao DF, enfrenta um cenário epidemiológico preocupante, razão pela qual o governo goiano instalou o gabinete de crise na região.
O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, reforçou que o compartilhamento de experiências na identificação de estratégias de contenção vetorial é fundamental. “A troca de informações é essencial para discutirmos ações factíveis, pois, para o mosquito, não há fronteiras”, disse. “Dentro do que estiver ao nosso alcance, dentro de uma razoabilidade do entendimento, poderemos analisar e aperfeiçoar as ações”.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Agência Brasília