Estudo conduzido pela Anvisa em parceria com o CDC dos Estados Unidos busca aprimorar políticas de prevenção e segurança do paciente
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), foi selecionado para representar o Centro-Oeste no projeto-piloto do Programa de Avaliação de Prevalência Pontual de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.
Desenvolvida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a iniciativa integra os esforços nacionais voltados ao monitoramento das infecções hospitalares e ao aprimoramento contínuo da qualidade assistencial.
De acordo com a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa em Brasília, Magda Costa, a iniciativa representa um avanço importante para a saúde pública brasileira. “Há muitos anos tínhamos o desejo de realizar esse tipo de avaliação no Brasil. Com a parceria do CDC dos Estados Unidos, estamos tornando isso possível. Nosso propósito é prevenir infecções que possam agravar o estado de saúde dos pacientes internados”, destaca.
Como funciona
A coleta de informações para o desenvolvimento do programa ocorreu na última quarta-feira (23) e envolveu pacientes internados nas enfermarias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na Unidade de Cuidados Intermediários do pronto-socorro. O levantamento considerou os 14 dias anteriores à análise, permitindo mapear possíveis infecções e as estratégias de tratamento e prevenção adotadas pelas equipes multiprofissionais.
A metodologia aplicada, chamada Avaliação de Prevalência Pontual, é reconhecida internacionalmente e está sendo testada no Brasil com a perspectiva de se tornar um programa nacional permanente de monitoramento. O objetivo é identificar a realidade das unidades de saúde, reforçar medidas preventivas já implementadas e indicar oportunidades de aprimoramento contínuo na assistência ao paciente.
Para a infectologista do HBDF, Mariana Ramos, o programa é uma oportunidade de aprimorar ainda mais o trabalho do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. “Estamos animados com o estudo, pois ele nos permitirá avaliar a efetividade das ações já implantadas e identificar novas estratégias para fortalecer o cuidado e a segurança dos pacientes”, afirma.
*Com informações do IgesDF
Por
Agência Brasília


