O presidente Jair Bolsonaro (PL) está em Londres para acompanhar o velório da rainha Elizabeth II. Em discurso, falou sobre aborto, economia e em vitória no 1º turno
Em viagem a Londres para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II, o presidente candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi à sacada da embaixada brasileira e acenou para apoiadores que o esperavam. O presidente, candidato a reeleição, fez um rápido discurso de improviso.
Bolsonaro expressou “profundo respeito” à família real britânica e ao povo do Reino Unido e disse que a manifestação popular que encontrou em Londres “representa o que realmente acontece no Brasil”. O presidente destacou que é o momento de decidirmos o futuro da nação. “Sabemos quem é o outro lado e o que eles querem implantar em nosso Brasil. A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui: verde e amarelo”, continuou. Ele ainda lembrou que esteve no sábado em Pernambuco e que “não tem como a gente não ganhar no 1º turno”.
O presidente ainda falou sobre a pandemia e sobre economia e disse que o Brasil se destaca por ser um país que “não quer discutir a liberação de drogas’ e “não quer discutir legalizar o aborto” e “não aceita a ideologia de gênero”. Ele encerra dizendo que o lema da campanha dele é “Deus, pátria, família e liberdade.”
Segundo a agenda oficial de Bolsonaro, ele deve ser recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, James Cleverly. O presidente está acompanhado, na viagem, da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
De Londres Bolsonaro vai a Nova York, nos EUA, onde participa da sessão de abertura da 77ª Assembleia Geral da ONU. O tema deste ano é “Soluções por meio da solidariedade, sustentabilidade e ciência”. É tradição que o Brasil faça o discurso de abertura do evento.
Com a viagem de Bolsonaro ao exterior, a presidência da República será ocupada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o terceiro na linha de substituição. Por concorrem nas eleições, o vice-presidente Humberto Mourão (Republicanos-RS) e o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) não puderam assumir o cargo.
Fonte:Vinicius Nader Correio Braziliense