Sambista Marcelo Sena morreu, nesse domingo (29/1), aos 58 anos, após perder a luta contra um câncer de próstata com metástase nos ossos
O velório do sambista brasiliense Marcelo Sena está marcado para às 13h30, desta terça-feira (31/1), na capela 10 do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
O artista morreu, nesse domingo (29/1), aos 58 anos, após perder luta contra um câncer de próstata com metástase nos ossos. A doença havia sido descoberta em 2018 e dado sinais de melhora em 2019, mas voltou mais agressiva messes depois.
A morte do músico comoveu comoveu artistas, amigos e fãs que o cantor conquistou ao longo de 40 anos de carreira com a banda Coisa Nossa. Nas redes sociais, várias homenagens destacaram a importância de Sena para a música local.
Secretaria de Cultura do DF emite nota
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF divulgou, nesse domingo (29), uma nota assinado pelo titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues, lamentando o falecimento do músico brasiliense. “Importante nome do samba na Capital Federal, ele ficou conhecido como Marcelo Coisa Nossa, em referência ao grupo do qual foi um dos criadores, ainda na década de 1980, e que segue fazendo a alegria do público do DF”, diz o texto.
Perde o samba, perde a alegria, perde a cultura do Distrito Federal neste momento, ao se despedir de Marcelo Sena. Lutou como um guerreiro e nos deixou uma lição de vida que espero seja inspiradora para as novas gerações. Afinal, o samba nunca morre. Passa à frente e segue nos ensinando. Que Deus conforte os familiares e amigos”, completa a nota.
Trajetória
Nascido e criado em Brasília (DF), Marcelo Sena, ficou conhecido na cidade como Marcelo Coisa Nossa, por causa da banda que ajudou a fundar, nos anos 1980. Com mais de 40 anos de trajetória,o cantor se tornou referência para as novas gerações de sambistas da capital federal.
Em 2028 veio a descoberta do câncer, já em metástase. Na época, Marcelo chegou a ter 50 pontos da doença pelo corpo, mas, com o tratamento, o número caiu para 12.
A relação do músico com a música era tão forte que, ao descobrir o câncer, ele diminuiu os ritmo dos shows, mas se manteve nos palcos. “Eu teria morrido se o fizesse. A música é minha filosofia, meu contato com Deus. Me sinto em casa”, contou o artista em entrevista ao Metrópoles, em 2019.
Após meses de alívio, exames de imagens mostraram que a doença voltou e mais agressiva. No início de janeiro deste ano, a família de Sena revelou que ele havia passado por transfusão de sangue e iniciou uma campanha para repor os estoques do Hemocentro, junto a amigos e fãs.
Fonte: Metrópoles